quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cansada de ser boba

Sábado já começou agitado. Para economizar, eu mesma fui minha manicure e pedicure de manha. Dei almoço pra Rafa e fui para cabeleireira arrumar a juba que eu tenho como cabelo. Devo confessar, e modéstia a parte, que ficou lindo! Cheguei em casa por volta das 15h40, faltava tão pouco para festa e nem eu nem a Rafa tínhamos tomado banho. Então lá fui eu dar banho na pequena aniversariante, limpa e cheirosa e com um lindo vestido vermelho. Ela estava linda, perfeita. Arrumei seu cabelo e para completar coloquei uma coroinha de princesa presa ao seu cabelo amarrado. Ela estava como uma princesinha mesmo... Depois dela fui eu. Tomei meu banho, me vesti e maquiei.
17h, pronta em cima da hora, atrasada na verdade, porque eu deveria estar no salão as 16h50.
17h01, estava entrando no carro quando meu celular toca... era o Sr.R ligando, comecei a tremer. Não sei definir o sentimento que tive.
Chegamos lá as 17h10, por sorte não havia chegado ninguém exceto o Sr. R e um amigo dele, coitado do B. sofreu as conseqüências por estar acompanhado com o Sr. R. Admito, fiquei admirada pela víbora da Lane não estar lá, mas logo pensei ‘deve estar se embonecando toda’.
Mal entramos no salão e o Sr. R veio nos recepcionar com os braços abertos, depois de toda palhaçada da semana ele esperava que eu retribuísse. Mas não foi isso que aconteceu, no ímpeto da minha magoa apenas acenei com a cabeça e soltei um ‘oi’ bem seco para eles. Sr. R abraçou o ar! Senti que ia ser tenso... a festinha que tinha planejado com tanto carinho ia ser um martírio.
Os convidados começaram a chegar. A maioria dos meus amigos não o cumprimentaram, ou porque não o conheciam ainda ou porque passaram a odia-lo. O mesmo posso dizer dos convidados da parte dele. Alguns foram super educados, inclusive seu irmãozinho de 2 anos na época, em compensação outros nem olharam na minha cara, os irmãos mais velhos dele por exemplo. A víbora da mãe dele só veio me cumprimentar quando eu entreguei-lhe umas das lembrancinhas que eu mesmo havia feito para dar os convidados.
Nessas horas que conhecemos as pessoas e até onde vai a má educação delas, é impressionante!

Durante a festa foi uma grande disputa para ver quem ficava com a princesinha no colo, eu nunca a tirei dos braços do Sr. R ou da vibora, mas amigos meus o fizeram. Na hora do parabéns não o chamei e ele nem se ofereceu, eu e a Rafa sopramos a velinha sozinhas e o primeiro pedaço de bolo foi para minha mãe e avó muito dedicada.

Enfim... acabou! Na hora da despedida foi uma falsidade tão grande que quase vomitei, mas nos despedimos e a Lane prometeu telefonar. E já adianto, esse telefonema só ficou na promessa!
Depois que eles foram embora uma coisa estava certa: ele só viria a Rafaela com ordem judicial. Estava cansada de ser bozinha e no fim das contas ser pisada. A partir de 21/12/08, como diria alguns amigos, o ‘bicho ia pegar’. E pegou!