segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dia de balada...

Chegou sábado, logo de manha encontrei-me com o V. e fomos para o hospital doar o sangue. Não conseguia parar de tremer... embora não fosse minha primeira doação estava com medo. Passei pela triagem e a enfermeira fez as perguntas básicas e perguntou também se eu estava namorando. Quando disse que sim ela perguntou o nome do rapaz e eu falei. Ela buscou no banco de dados e lá estava ele: Sr. R. Ela falou o nome completo dele e eu disfarcei fingindo não saber quem era... eu perguntei o porque e ela me disse que constava algo a respeito daquela pessoa e se fosse o meu namorado mesmo eu não poderia doar. Minha consciência pesou, mas falei que ele não era meu namorado e prosseguimos. Fiz isso porque eu precisava saber se tinha algo ou não e como ao doar sangue eles são obrigados a fazer exames com o sangue doado decidi ir em frente. (NUNCA FAÇAM ISSO, É ERRADO E PODE PREJUDICAR O FUTURO RECEBEDOR DO SEU SANGUE, AFINAL O VIRUS DO HIV ENTRE OUTROS, TEM UMA ‘JANELA IMUNOLOGICA’ DE 3 MESES, OU SEJA, DENTRO DESSE PERIODO MESMO QUE VOCÊ ESTEJA INFECTADO EM QUALQUER EXAME QUE FIZER VAI CONSTAR QUE VOCE NÃO PORTA VIRUS ALGUM). Ficamos naquelas cadeiras para doar um do lado do outro, eu e o V. Estava tensa... a bolsa encheu. Tomamos o lanche obrigatório e fomos embora. Foi a maior correria nesse dia. Saí do hospital direto para casa para me arrumar, me ajeitei liguei para o Sr. R. e ele falou que estava no interior de SP a trabalho mas chegaria a tempo. A correria foi muita e ao mesmo tempo boa, porque me fez esquecer da bendita bolsa de sangue.
Fui cedo para a casa da minha amiga para apanhá-la e pegar o bolo. Perto das 21h já estávamos na porta da balada a espera de alguns amigos. Poucos foram porque chovia muito(como acontece em todas as minhas festas de aniversário): o V. chegou todo molhado e decidiu não entrar, o Sr. R. por sua vez nem foi... chegou em São Paulo as 23h e achou melhor não ir(affffffffeeeeeeeeeee)... quando mais contava com a sua presença ele não apareceu. Mas beleza...tentei não pensar nisso e curti muuuuuuuuuito aquela noite.
Mais uma semana tensa... a carta do hospital informando se o sangue foi liberado ou rejeitado não chegava de jeito nenhum. No serviço eu estava uma pilha de ansiedade, e na faculdade eu meu distraia muito com meus colegas de classe e atividades então era mais sossegado.