sexta-feira, 29 de maio de 2009

04 de dezembro de 2005...

... o início de uma relação que eu pensava ser um conto de fadas. Mas como conto de fadas é só um conto, logo a fantasia acabou e a realidade veio nua e crua.
Tudo era lindo... ele era perfeito: me tratava muito bem, sempre muito educado, muito carinhoso e dedicado. O probleminha era a mãe dele que não aprovava nosso relacionamento. Ele me dizia que ela era muito ciumenta, que depois que seu pai havia saído de casa ela estava ainda mais ligada a ele fora que ele nunca tinha namorado ninguém e essa idéia dele namorando e ficar as tardes dos domingos e/ou sábados fora de casa não a agradava muito. Como estávamos no começo do namoro, sugeri que terminássemos, afinal estávamos no começo e assim nenhum dos dois se machucaria. Ele logo me cortou, falando que não queria e se fosse por ele não haveria término de namoro algum e que a mãe dele tinha que aceitar e se acostumar com a idéia. Sendo assim, continuamos o namoro.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dezembro de 2005...

...num cinema de um shopping de São Paulo, não muito perto nem muito distante. Era um domingo, nem muito quente nem muito frio.
Como eu estava sem graça. Meu Deus...sentindo-me a pedófila, fora que ele era do meu tamanho e mais magro que eu... que situação! Escolhemos o filme, na verdade um desenho!!!hehehehehe A sessão estava com mais crianças do que adultos, mas sentamos em um lugar meio que isolado. Demorou um tempo até sair o primeiro beijo... e nem foi lá aquelas coisas, cheguei a pensar que ele nunca tinha beijado. Daí pensei: ‘ele disse que não quer nada sério...então dou um beijo apaixonante ou um beijo normal???... Vou de apaixonante’. A sessão acabou, ficamos um pouco na estação de metro, pegamos o metrô e ficamos no mesmo vagão por algumas estações e ele não desgrudou. Chegou a estação dele, ele desceu e eu fiquei, mas a despedida foi com um beijo bem prolongado.
Em pé no vagão, outro pensamento: ‘Legal! Saí, assisti a um filme engraçadinho e dei uns beijinhos. Pra um domingo até que tá bom!’. Mal acabei de pensar isso vibra o meu celular, mensagem de Sr.R.: ‘Não paro de pensar em você. Já estou com saudades. Beijos.’. Novo pensamento: ‘hehehehehehe, o beijo apaixonante deu resultado! Hehehehehehe’.
Estava quase chegando em casa, toca meu celular, era ele falando que já chegara em casa, perguntou onde eu estava e declarou que estava com saudades já e queria me ver novamente. Eu meio que desconversei, não sabia se era aquilo que queria, mas acabei não resistindo e depois de dois dias já estávamos com outro encontro marcado. Em um desses encontros estávamos abraçados conversando e fomos nos beijar, no meio do beijo senti algo estranho... gosto ferroso. Parei e vi que a boca dele estava sangrando muito, o alertei e limpamos nossa boca externamente e acabamos que engolindo aquele sangue todo. Perguntei se estava tudo bem e ele falou que sim.(Atentem-se a essa parte da história e um detalhe: eu tenho grande problema com aftas, principalmente no último trimestre do ano...sabe se lá porque. Nenhum médico soube me explicar isso até hoje).
Não demorou muito e ele me pediu em namoro e eu aceitei.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Welcome home...

Chegamos em São Paulo, e cada ônibus seguiu para a sua unidade. Ele para a zona norte e eu para a zona leste.
Inevitavelmente, todo mundo que foi ao acampamento acabou se adicionando no Orkut (famoso site de relacionamentos) e lá eu o encontrei, adicionei e mandei um recado, pedindo para que me enviasse as fotos. Depois de uns dias recebi as fotos no meu e-mail e quase na seqüência uma mensagem de texto dele no meu celular perguntando se eu havia recebido as fotos. E assim eu respondi e fomos trocando mensagens. Depois de uns dias recebo a seguinte mensagem: “Queria te falar uma coisa, mas fico meio sem jeito”. Meu ego inflou, porque eu já imaginava o que seria, e respondi: “Pode falar, sem medo!!!”. Segundos depois: “Eu queria te dar uns beijos!”. É, a declaração é meio tosca mas na hora não me contive e dei risada...pensei: ‘que gracinha, o pivetinho quer dar uns beijinhos’. Não me lembro como respondi, só lembro que ele mandou uma mensagem falando que não queria nada sério... só dar uns beijos mesmo e eu pensei: ‘porque não? Ele é um ano mais novo, mas é de família, educado, já trabalha, não é nenhum largado mesmo...nem pega nada!’; e assim acabamos marcando um cinema.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Novembro de 2005

... primeira manhã de um acampamento do curso. Sábado ensolarado, sentamos a mesa para tomar o café da manhã. Um dos poucos que me chamou a atenção nesse acampamento entra no refeitório. Boa aparência, não muito alto, magro, de óculos e com uma garrafa de coca-cola na mão ele se juntou à nos na mesa para tomar café. Troca algumas palavras com o meu irmão a respeito da noite anterior, afinal eles ficaram jogando sinuca e depois rolou a maior ‘zueira’ no quarto dos meninos. Fiquei quieta, não me meti no assunto. Ele se apresentou e eu muito simpática retribui a apresentação. Como uma boa solteira, logo que ele saiu da mesa tive que perguntar para o meu irmão a idade dele, infelizmente meu irmão não sabia. Mas não tinha problema, ia ter uma festa gótica à noite e eu perguntaria. O dia passou... vi o jogo no qual ele foi o goleiro. Chega a hora da festa, fiquei lá no salão com a minha amiga e meu irmão... demorou mas ele chegou. Rodou, rodou, rodou e depois foi até a nossa rodinha. Quando percebi estávamos só nós dois e ele logo perguntou se que poderia tirar uma foto com ele e mais uns garotos e lógico que eu aceitei. Depois ficamos sozinho de novo, o som estava muito alto e tínhamos que falar bem perto um do outro e logo senti seu perfume...e que perfume. Tenho que admitir, era muuuuuuuito bom! Não demorou muito eu acabei perguntando onde ele morava, qual o estágio do inglês que ele estava e sua idade. Quando ele falou 19 eu me desanimei. Ele aparentava ser mais velho, no entanto era um ano mais novo que eu e isso me ‘brochou’. Ele pediu meus telefones e eu passei, mas não anotei os dele porque nem estava com o meu celular. A festa acabou, participamos de uma gincana noturna, mas éramos de times diferentes então nem nos esbarramos.
Domingo, fim das competições para definir o time ganhador. No fim de uma partida de futebol do time dele vi ele caminhando sozinho com uma garota. Pronto! Aquilo me fez desencanar... como ela era mais magra que eu achei melhor nem pensar na hipótese de rolar algo entre eu e ele.
Fim da tarde, sessão de fotos de despedida, quem chega em mim pedindo para tirar foto? Ele mesmo: o Sr. R.! (achei melhor colocar um codinome para não comprometer ninguém, mesmo porque, acho que ele não concordaria com esta publicação). Eu, muito educada, tirei as fotos. Mais tarde, todos estavam colocando suas malas nos ônibus, será que manteríamos o contato?
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