terça-feira, 26 de maio de 2009

Novembro de 2005

... primeira manhã de um acampamento do curso. Sábado ensolarado, sentamos a mesa para tomar o café da manhã. Um dos poucos que me chamou a atenção nesse acampamento entra no refeitório. Boa aparência, não muito alto, magro, de óculos e com uma garrafa de coca-cola na mão ele se juntou à nos na mesa para tomar café. Troca algumas palavras com o meu irmão a respeito da noite anterior, afinal eles ficaram jogando sinuca e depois rolou a maior ‘zueira’ no quarto dos meninos. Fiquei quieta, não me meti no assunto. Ele se apresentou e eu muito simpática retribui a apresentação. Como uma boa solteira, logo que ele saiu da mesa tive que perguntar para o meu irmão a idade dele, infelizmente meu irmão não sabia. Mas não tinha problema, ia ter uma festa gótica à noite e eu perguntaria. O dia passou... vi o jogo no qual ele foi o goleiro. Chega a hora da festa, fiquei lá no salão com a minha amiga e meu irmão... demorou mas ele chegou. Rodou, rodou, rodou e depois foi até a nossa rodinha. Quando percebi estávamos só nós dois e ele logo perguntou se que poderia tirar uma foto com ele e mais uns garotos e lógico que eu aceitei. Depois ficamos sozinho de novo, o som estava muito alto e tínhamos que falar bem perto um do outro e logo senti seu perfume...e que perfume. Tenho que admitir, era muuuuuuuito bom! Não demorou muito eu acabei perguntando onde ele morava, qual o estágio do inglês que ele estava e sua idade. Quando ele falou 19 eu me desanimei. Ele aparentava ser mais velho, no entanto era um ano mais novo que eu e isso me ‘brochou’. Ele pediu meus telefones e eu passei, mas não anotei os dele porque nem estava com o meu celular. A festa acabou, participamos de uma gincana noturna, mas éramos de times diferentes então nem nos esbarramos.
Domingo, fim das competições para definir o time ganhador. No fim de uma partida de futebol do time dele vi ele caminhando sozinho com uma garota. Pronto! Aquilo me fez desencanar... como ela era mais magra que eu achei melhor nem pensar na hipótese de rolar algo entre eu e ele.
Fim da tarde, sessão de fotos de despedida, quem chega em mim pedindo para tirar foto? Ele mesmo: o Sr. R.! (achei melhor colocar um codinome para não comprometer ninguém, mesmo porque, acho que ele não concordaria com esta publicação). Eu, muito educada, tirei as fotos. Mais tarde, todos estavam colocando suas malas nos ônibus, será que manteríamos o contato?