quarta-feira, 3 de junho de 2009

E que festa...

...o local era longe pra caramba. Nos perdemos, e decidimos pegar um táxi. Chegamos e a entrada estava suuuuper cheia, foi o maior sacrifício encontrar meu irmão e o resto do pessoal. Demorou mas entramos na balada. Curtimos daquele jeito... mas curtimos. Por volta das 5h da manhã fomos embora. Pegamos o ônibus, metrô e quando chegamos na estação próxima a minha casa ele me puxou de lado e pediu uma resposta. Na minha cabeça não tinha problema algum continuar com ele, afinal não tinha relação sexual com ele de nenhum tipo e não lembrava de nada que ele tenha feito para me colocar em risco. Eu sentia que gostava muito dele e falei: ‘Já disse que te amo e que jamais queria terminar com você e minhas palavras continuam as mesmas. Não vou terminar com você por causa de um vírus. É só a gente se cuidar!’. Ele se emocionou, me abraçou e me deu um beijo longo seguido de um EU TE AMO. Conversamos mais um pouco a respeito. Falei pra ele que pensava que ele era virgem até, afinal ele me respeitava até demais; e ele falou que nunca tentou nada por medo de contágio e que não queria transar comigo por um bom tempo até se sentir seguro. Aí eu falei que não podia ser assim, e que uma hora ia ter quer acontecer, mesmo porque eu não queria ser virgem para sempre e ele até riu! Primeiro sorriso espontâneo do dia! Mas o papo teve que ser cortado porque meu amigo e meu irmão estavam me esperando. Nos despedimos e ele foi para casa dele, mas nos encontraríamos no dia seguinte para conversar melhor. Subi pelas escadas rolantes aflita, precisava desabafar com alguém. Avistei o V. e não agüentei, comecei a chorar. Mas logo cortei as lágrimas porque meu irmão estava se aproximando. O V. percebeu meu desespero e combinamos de nos encontrar mais tarde e ele foi embora. Meu irmão chegou pra gente ir embora mas percebeu que eu tinha chorado e eu desconversei. Eu queria contar tudo para ele, mas não o fiz em respeito ao Sr. R., porque ele estava com medo da reação da minha família e pediu para que eu não contasse nada a ninguém.